top of page

  Apaixonei-me por ele sem sequer saber porque foi algo tão natural e calmo e trouxe-me tanta paz que eu nem me apercebi do que estava a acontecer. Quando me dei conta, já só conseguia pensar em piadas para o fazer rir só para poder ouvir a gargalhada dele.

  Já não me importava com as noites mal dormidas porque sabia que na manhã seguinte ele ia estar há minha espera com um abraço reconfortante e todos os pesadelos iriam desaparecer.            Percebi que o amava quando um dos meus dias preferidos era o sábado. Não porque podia ficar em casa mas porque sabia que o podia ver jogar e só Deus sabe a agonia que o meu coração sentia de cada vez que o via no chão. Era um misto de emoções, sentia o meu peito a arder e prestes a rebentar e ainda não sei como é que um ser humano pode sentir-se tão orgulhoso de outro, sentir tamanha felicidade e de uma forma tão genuína.     

  Percebi que o amava quando não parava de pensar naqueles olhos escuros e naquela pele que aos poucos se foi tornando o meu lar. Percebi que o amava quando a sua voz se tornou na mais bonita canção de embalar e o seu peito era o meu lugar preferido de todo o mundo. Percebi que o amava quando olhava para ele, enquanto estava distraído, e imaginava uma casa com duas crianças traquinas a correr de um lado para o outro. Percebi que o amava quando me comecei a amar a mim.

  É um amor livre, sem rodeios, alegre e com tanto potencial que me derrete o coração e acreditem quando vos digo que amores como este duram.

bottom of page