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  Lembro-me do nosso primeiro beijo como se tivesse sido hoje. Ansiei tanto por sentir os lábios dele encostados aos meus e quando finalmente aconteceu foi mágico. Ainda não foram inventadas palavras para descrever o amor que sinto por aquela criatura que Deus pôs no meu mundo.

  Respeito a decisão dele de partir mas agora que ele já não me pertence, onde é que é suposto eu refugiar-me? A quem é que eu confesso os meus medos e segredos sem receio de ser julgada? Quem é que me ampara nos dias menos bons em que só penso em desistir?

  Por mais que a sua ausência doa e me sufoque não pensem que me vou limitar a amá-lo em silêncio porque eu amo-o com tudo aquilo que tenho, com tudo o que me resta, com todos os nossos defeitos e qualidades, apesar de qualquer diferença ou obstáculo.

  Porque ele…ele faz com que eu me sinta a rapariga mais bonita deste planeta, faz sentir-me viva, faz-me sentir como se eu fosse capaz de alcançar todos os meus sonhos, faz com que eu sinta que o impossível pode ser alcançado e que ele vai estar sempre a meu lado, a segurar-me a mão, para me poder ver a alcançá-lo.

  Só quem o conhece sabe a alegria que ele traz às nossas vidas e oxalá que todos o pudessem conhecer através dos meus olhos porque iriam chorar com tamanha beleza. Ele é uma dádiva enviada pelos astros, é a calma durante e depois da tempestade, é bondade, alegria, aventura, paz, música, amor…

  E se for verdade que ele me ama, acreditem que, de alguma forma, as nossas almas ainda estão juntas e pensar nisso é tudo o que me basta para amenizar esta dor que me esmaga o peito.

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