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  De volta ao mesmo. De volta aos conjuntos de frases e palavras a que eu gosto de chamar textos. E como sempre, de volta ao mesmo tema:tu.

  Tu que guardas galáxias, constelações, cometas e chuvas de estrelas no olhar. Tu que escondes sinfonias e óperas em cada gargalhada. Tu que tens uma voz doce como mel. Tu que tens o sentido de humor mais genuíno e o coração mais puro e atribulado que eu já conheci. E depois existo eu.

  Em cada "eu e tu" há um "nós" que já foi e que já não é. Em cada "tu" há tanto de mim e em cada "eu" há tanto de ti.

  Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro. 9 meses em que te amei sem sequer saber; em que tentei dar de mim a outro alguém aquilo que só estava destinado para ti. 9 meses a amar cada cicatriz, a ouvir cada palavra de todas as músicas que me mandavas, a observar a tua silhueta e a questionar-me se foram os deuses que te desenharam, a descobrir os teus sabores agridoces, a desvendar o mistério que é a tua mente e a não desejar outros átomos além dos teus. 9 meses em que me ensinaste tanta coisa, exceto como deixar de te amar.

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